Meu rico canto : três cantos ditam a vitória do Marítimo na Capital do Móvel

7 meses atrás 52

Na 21ª jornada da Liga Portugal SABSEG, os cantos foram os protagonistas do duelo entre o Paços de Ferreira e o Marítimo. Graças à bola parada, os insulares bateram, pela margem mínima, os pacenses (1-2).

Pelo madrugar da partida surgiu o primeiro golo. O Marítimo aproveitou um par de cantos para ganhar vantagem; o pé esquerdo de Euller teleguiou a bola até ao ângulo superior mais distante, uma pontaria que nem a mão de Marafona -ainda tocou - conseguiu perturbar.

Daí em diante, a história do jogo ganhou outro rumo. Os pacenses, em desvantagem, tiveram mais bola e procuraram rondar as imediações da área contrária. Welton e Afonso Rodrigues foram os rostos da insatisfação e, juntos, contaram uma mão cheia daquelas intenções que, com alguma sorte e engenho, poderiam acabar em festejos. Os festejos, apesar de não impedidos, foram adiados, sobretudo pela bela exibição de Rodrigo Borges - imperial.

Findado o descanso, os pacenses continuaram por cima. Como «amor com amor se paga», do mesmo canto onde foi feito o primeiro, nasceu o segundo. Cobrado por Welton, mal abordado por Amir e aproveitado por Jójó, que cabeceou para o empate. Equilíbrio no marcador e, posteriormente, no relvado; o Marítimo voltou a puxar dos galões e, num lance feliz, voltou à vantagem. Igor, na sequência de outro canto, encheu o pé após um corte incompleto e beneficiou de um desvio, que traiu Marafona e alegrou os aventureiros adeptos que vieram da Madeira.

Até ao último apito, o Paços de Ferreira teve mais bola e pisou zonas mais adiantadas, mas as melhores ocasiões pertenceram aos insulares, que ainda foram a tempo de mandar duas bolas à teimosa barra. Com este resultado, o Marítimo solidifica o quarto lugar, a três pontos do pódio (mas com um jogo a mais); o Paços de Ferreira ocupa a 11ª posição.

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