"Há dez anos, manifestantes pacíficos dirigiram-se para a Praça Maidan, heróis e heroínas, que perderam as suas vidas enquanto defendiam a liberdade, a Europa e os princípios democráticos", escreveu Charles Michel, na rede social X (antigo Twitter).
"Homenageámos a sua coragem humildemente, pela sua tenacidade formidável. Nunca vamos esquecer os sacrifícios de Maidan, o seu legado inspira-nos ainda hoje", completou o antigo primeiro-ministro belga.
Há dez nos, os protestos que tinham irrompido em 2013 acabaram por ser reprimidos pela polícias na principal praça da capital da Ucrânia, a Praça da Independência que ficou conhecida como a "Euromaidan" (junção entre os termos euro e maidan, nome ucraniano para praça), uma onda de agitação civil que levou à renúncia do então Presidente pró-russo Viktor Yanukovych e do seu governo.
Mais de 110 pessoas morreram.
Naquela que foi também designada como Primavera Ucraniana, os manifestantes exigiam a integração na UE, num contexto de corrupção generalizada, de abuso de poder e de violação dos direitos humanos.
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