A capitalização da Microsoft ultrapassou os 2,86 mil milhões de euros, a mais alta de sempre atingida pela tecnológica. Inteligência Artificial e um imbróglio em torno da proibição do iPhone em empresas estatais na China está a penalizar a Apple.
A Apple liderava o ranking há 18 anos mas a aposta na Inteligência Artificial por parte da Microsoft assim como a proibição de Pequim relativamente à utilização de iPhone em empresas estatais fez com que a Microsoft reconquistasse o trono de empresa mais valiosa do mundo.
A capitalização da Microsoft ultrapassou os 2,86 mil milhões de euros, o seu nível mais elevado da história (máximo de 2,89 mil milhões de euros em 9 de fevereiro). De acordo com os especialistas, não parece que o primeiro lugar esteja em perigo a curto prazo.
Na verdade, a empresa liderada por Satya Nadella tem agora a maior vantagem sobre a Apple dos últimos 18 anos. A empresa de Tim Cook é a segunda mais capitalizada do mercado, atingindo uma dimensão de mercado de 2,68 mil milhões de euros após a divulgação das suas contas anuais.
Esta dinâmica representa uma mudança de paradigma no panorama global, que nas últimas décadas teve a Apple como empresa que liderava os lucros. A desaceleração do crescimento das vendas do novo iPhone na China está a afetar o mercado acionista da empresa tecnológica cofundada por Steve Jobs, de acordo com as análises mais recentes.
Esse movimento, aliado ao melhor desempenho da Microsoft, que esta semana atingiu máximos históricos, ajudou a empresa fundada por Bill Gates a subir ao topo das empresas listadas por capitalização. Na sua conquista, tiveram muito a ver a IA e o Azure, a plataforma de computação criada pela empresa norte-americana para construir, testar, implementar e gerir aplicações e serviços através da utilização dos seus data centers.
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