29 out, 2024 - 22:00 • Lusa
Governante confirmou que tem participado em reuniões com potenciais interessados na compra da TAP, como a Air France-KLM, a IAG (British Airways) e a alemã Lufthansa, e que a intenção do executivo é fechar este processo "até ao final de 2025".
O ministro das Infraestruturas e Habitação garantiu, esta terça-feira, que a privatização da TAP "não será feita a qualquer custo", vincando o objetivo de "devolver aos portugueses" os 3,2 milhões de euros injetados pelo Estado na companhia aérea.
"O objetivo é privatizar a TAP, mas não a qualquer custo. É preciso garantir as rotas estratégicas, o hub em Lisboa, a sede em Lisboa, e a capacidade de investimento no futuro. É uma companhia estratégica para Portugal", disse Miguel Pinto Luz, à margem de uma inauguração de um complexo residencial, em Vila do Conde.O governante confirmou que tem participado em reuniões com potenciais interessados na compra da TAP, como a Air France-KLM, a IAG (British Airways) e a alemã Lufthansa, e que a intenção do executivo é fechar este processo "até ao final de 2025".
"A intenção é chegar aos 100% da privatização, mas temos de auscultar o mercado. Temos de valorizar os ativos da empresa e maximizar o produto da venda, com uma estratégia para devolver aos portugueses os 3,2 mil milhões de euros que foram injetados pelos contribuintes", afirmou Miguel Pinto Luz.O ministro das Infraestruturas considerou que o país "tem de olhar com responsabilidade para esse valor [3,2 mil milhões de euros]", mas, ao mesmo tempo, assegurar certas premissas.
"É preciso garantir as rotas estratégicas, o hub em Lisboa, a sede em Lisboa, e a capacidade investimento na companhia no futuro. O valor da TAP reside no seu capital humano, depois as rotas para América do Norte e do Sul são um património da TAP que não podemos alienar a qualquer preço", vincou.
Questionado sobre as posições de participação na empresa que os grupos, potencialmente, interessados pretendem ficar, Miguel Pinto Luz disse que há várias alternativas em cima da mesa.
"Uns estão mais interessados num caminho para chegar a uma posição maioritária, outros estão disponíveis para começar numa posição minoritária, outros querem uma posição maioritária. Vamos fazer essa reflexão para encontrar a melhor solução", garantiu o ministro das Infraestruturas e da Habitação.