“Nenhuma ação está posta de parte”. Os militares estão descontentes com a possibilidade da PSP ser aumentada em linha com o que aconteceu com a Polícia Judiciária e, segundo o Expresso, já admitem vir para a rua após 10 de março.
Os militares estarão a equacionar protestos de rua caso as pretensões dos polícias sejam atendidas e os aumentos que foram decididos para a Polícia Judiciária sejam também alargados à Polícia de Segurança Pública, de acordo com informação avançada pelo “Expresso” esta sexta-feira.
O semanário dá conta de um desconforto na classe militar e na forma como está a ser criado um “fosso” entre a tropa e as forças de segurança sendo que, por esta altura, estes quadros já esperavam uma atitude ou um pelo menos uma declaração por parte do Presidente da República.
Conta o “Expresso” que as forças armadas já não excluem nenhum cenários após as eleições e admitem mesmo que podem vir para a rua protestar logo a seguir a ser conhecido o resultado do escrutínio eleitoral. “Nenhuma ação está posta de parte”, admite a Associação Nacional de Sargentos ao semanário.
Os elementos da PSP e da GNR têm protagonizado vários protestos para exigir um suplemento idêntico ao atribuído à Polícia Judiciária, tendo a contestação começada há mais de um mês.
A maioria dos protestos tem sido convocada através de redes sociais, nomeadamente ‘WhatsApp’ e ‘Telegram’, tendo surgido o movimento inorgânico ‘movimento inop’ que não tem intervenção dos sindicatos, apesar de existir a plataforma criada para exigir a revisão dos suplementos remuneratórios nas forças de segurança.