Ministério da Saúde abre dois concursos para a progressão de 1.750 médicos

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Os concursos abertos pelo Ministério da Saúde vão permitir que 1.500 médicos acedam ao grau de consultor e que 250 médicos progridam para a posição de assistente graduado sénior, a última categoria da carreira.

O Ministério da Saúde abriu dois concursos que vão permitir a progressão de 1.750 médicos.

O concurso vai permitir que 1.500 médicos acedam ao grau de consultor e que 250 médicos progridam para a posição de assistente graduado sénior, a última categoria da carreira.

“A carreira médica está estruturada em três categorias – assistente, assistente graduado e assistente graduado sénior, sendo necessária a aquisição do grau de consultor para aceder à segunda e terceira categorias”, explicou o ministério.

A tutela sublinhou que os concursos quer para assistente graduado sénior quer para o grau de consultor “além de reconhecerem o desenvolvimento de competências e o percurso profissional dos médicos, são também fundamentais para garantir a continuidade dos lugares de direção e de chefia no Serviço Nacional de Saúde (SNS), bem como a formação de novas gerações de médicos, criando condições para o aumento das capacidades formativas proporcionadas pelo Serviço Nacional de Saúde na formação médica especializada”.

O Ministério da Saúde acrescentou que estas progressões, aprovadas pelo executivo, permitem também “garantir a capacidade formativa do SNS e reforçar o papel preponderante do sistema público de saúde” no percurso dos novos médicos.

“A legislação prevê que as funções de direção, chefia ou coordenação de departamentos, serviços ou unidades funcionais do Serviço Nacional de Saúde, seja assegurada preferencialmente por médicos com a categoria de assistente graduado sénior, sendo também fundamental a existência de mais assistentes graduados para a qualidade e continuidade do internato médico. O número de seniores que podem apoiar na formação é também um dos determinantes que a Ordem dos Médicos considera para fixar o número de vaga de novos médicos que o SNS pode formar nas diferentes especialidades”, acrescentou o Ministério.

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