A ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Maria do Rosário Ramalho, vai ser ouvida no parlamento, esta quinta-feira, sobre a situação financeira da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e a exoneração da provedora Ana Jorge.
A ministra já justificou a exoneração de Ana Jorge com a “total inação” da provedora e acusou numa entrevista a administração de se beneficiar a si própria. A ministra também rejeitou a ideia de “saneamento político”.
Por seu lado, Ana Jorge negou na quarta-feira as acusações da governante de que os administradores da instituição se teriam “beneficiado a si próprios”, defendendo ser preciso justificar essa declaração.
Ana Jorge também refutou a ausência de medidas de reestruturação financeira e defendeu que, apesar de difícil, ainda é possível recuperar a instituição.