Ministro dos Negócios Estrangeiros de Israel nos EUA para cimeira da NATO

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Katz participará em dois eventos na cimeira, um organizado pelo Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e o outro pelo seu homólogo norte-americano, Anthony Blinken, noticiou o The Times of Israel, sem adiantar detalhes sobre os dois encontros.

"A nossa tarefa mais urgente na cimeira será o apoio à Ucrânia", disse o secretário-geral da Aliança Atlântica, Jens Stoltenberg, numa conferência de imprensa em 05 de junho.

O ministro dos Negócios Estrangeiros israelita desloca-se, assim, a uma cimeira com um foco distante do Médio Oriente, embora se espere que aborde a situação no Irão, um aliado comum tanto da Rússia, na guerra da Ucrânia, como da milícia xiita Hezbollah, no Líbano.

"O mundo deve designar os Guardas Revolucionários como uma organização terrorista", exigiu no sábado o ministro israelita na rede social X, onde habitualmente se insurge contra o Irão, que acusa de "ameaçar destruir Israel", especialmente através da milícia libanesa.

Na sua fronteira norte, Israel tem estado envolvido numa intensa troca de tiros com o Hezbollah desde 08 de outubro de 2023, e a escalada do conflito nos últimos meses, que já causou mais de 500 mortos de ambos os lados, levou a comunidade internacional a recear o início de uma guerra aberta entre os dois oponentes.

Na cimeira da NATO estarão também representantes dos países árabes vizinhos de Israel, como Egito, Jordânia, Emirados Árabes Unidos e Barém, com os quais Israel mantém relações diplomáticas, ou a Tunísia e o Qatar, que não reconhecem o Estado judaico.

Neste contexto, é provável que se realizem encontros entre Katz e representantes de alguns dos Estados envolvidos nas negociações de cessar-fogo entre Israel e o Hamas, como o ministro dos Negócios Estrangeiros do Qatar, Mohamed bin Abdulrahman al-Thani.

Blinken convidou o ministro dos Negócios Estrangeiros israelita para a cimeira no final de junho, numa altura em que o país ainda está mergulhado na ofensiva militar em Gaza, na qual já morreram mais de 38 mil palestinianos, e na escalada de tensão com o Hezbollah, no norte do país.

A cimeira, a decorrer entre terça e quinta-feira na capital norte-americana, irá assinalar o 75.º aniversário da NATO.

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