O PSD, através do número dois da lista da Aliança Democrática por Lisboa, criticou o cenário macroeconómico apresentado por Fernando Medina no âmbito da divulgação do programa eleitoral do PS. Este domingo, o ministro das Finanças qualificou o programa económico da AD como “um embuste sem qualquer credibilidade”.
Joaquim Miranda Sarmento, número dois da lista da Aliança Democrática (AD) por Lisboa, criticou este domingo o programa económico apresentado pelo Partido Socialista (PS), que foi enquadrado no programa eleitoral nos socialistas.
No entender do economista que liderou a bancada parlamentar do PSD na última legislatura, “o crescimento económico no programa do PS é igual ao do cenário de políticas invariantes do Conselho de Finanças Públicas”. Miranda Sarmento conclui assim que “em matéria económica, não fazer nada é igual a fazer o programa do PS”.
O crescimento económico no programa do PS é igual ao do cenario de politicas invariantes do CFP
Em matéria económica nao fazer nada é igual a fazer o programa do PS
— Joaquim M. Sarmento (@JMirandSarmento) February 11, 2024
Antes da intervenção de Pedro Nuno Santos, Fernando Medina lançou o cenário macroeconómico que, no entender dos socialistas, vai suportar as propostas socialistas. Com críticas ao programa económico da AD, que o ministro das Finanças qualificou como “um embuste sem qualquer credibilidade”, Fernando Medina enfatizou várias vezes a expressão: “Não prometemos aquilo que sabemos que não podemos cumprir”.
Medina perspectivou mais quatro anos de convergência da economia nacional face às congéneres europeias (com crescimentos do PIB sempre superiores à zona euro até 2028), com a manutenção de capacidade para “prosseguir a recuperação de rendimentos” e garantir o “equilíbrio orçamental”. “Agora poderemos investir mais do que aquilo que aconteceria se não tivéssemos feito um trabalho nas contas públicas”, destacou o governante.
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