"A Rússia continua a atterrorizar Odessa", acusou o procurador-geral da Ucrânia, Andriï Kostin, na rede X. "Dezasseis pessoas foram mortas e 58 feridas no ataque com mísseis".
Um primeiro míssil atingiu infraestruturas civis e causou um incêndio. As equipas de socorro chegaram, começaram a "extinguir o fogo, a varrer os escombros e a procurar vítimas", quando "o inimigo lançou um outro ataque de míssil", reportarem os serviços de emergência.
As vítimas mortais incluem "habitantes, um condutor de ambulâncias e um socorrista", referiu o governador regional Oleg Kiper, no Telegram. Pelo menos oito elementos dos serviços de emergência ficaram feridos.
Na mesma rede social, o líder da administração presidencial, Andriï Iermak, considerou que "o terror russo em Odessa é um sinal de fraqueza do inimigo".
As autoridades de Odessa marcaram um dia de luto para este sábado. Este foi o ataque mais mortífero contra a cidade desde o início da invasão russa.
Nos últimos meses, a Rússia tem multiplicado os ataques contra Odessa, uma cidade portuária junto ao Mar Negro crucial para a exportação de cereais ucranianos através de um canal marítimo instaurado por Kiev.
A 3 de março um ataque com drone contra um edifício residencial fez 12 mortos, incluindo cinco crianças, e três dias depois um bombardeamento causou cinco mortos, durante uma visita do presidente ucraniano Volodymyr Zelensky e do primeiro-ministro grego Kyriakos Mitsotakis.
Esta noite, ataques de artilharia e com drones, russos e ucranianos, causaram vários mortos, incluindo civis.
A Rússia iniciou esta sexta-feira o primeiro de três dias de eleição presidencial. A semana antecedente ficou marcada por incursões em território russo, alegadamente de combatentes pró-Kiev, que o Kremlin garante terem sido repelidos.