Mitch McConnell deixa liderança republicana do Senado dos EUA em novembro

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O líder republicado do Senado dos Estados Unidos, Mitch McConnell, vai abandonar o cargo em novembro.

A notícia é avançada pelas publicações internacionais, que sublinham que McConnell é o líder que mais tempo esteve ao leme do Partido Republicano, estando ainda à frente da bancada republicana na câmara alta desde 2014.

"Ao pensar quando deveria dar algumas notícias ao Senado, sempre imaginei um momento em que tivesse total clareza e paz sobre o meu trabalho", referiu o republicando, acrescentando: "Um momento em que estou certo de que ajudei a preservar os ideias em que tão fortemente acreditei. Esse dia chegou hoje".

O anúncio surge uma semana depois de McConnell ter completado 82 anos, tendo o mesmo responsável sublinhando que o fim da sua "colaboração está mais próximo do que ele preferia".

Segundo o que explicou durante o seu discurso, a decisão foi também tomado na sequência da morte de uma das suas cunhadas, Angela, que  morreu este mês num trágico acidente.

"Como muitos de vocês podem saber, esta tem sido uma altura particularmente difícil para a minha família. Quando se perde um ente querido, particularmente cedo, há uma certa introspeção que acompanha o processo de luto. Talvez tenha sido a forma de Deus relembrar a jornada da vida para repriorizar o impacto do mundo que deixamos inevitavelmente para trás", afirmou.

O republicando agradeceu ainda à sua mulher, Elaine Chao, dizendo que esta é "o amor da sua vida" e que está "eternamente grato de a ter ao lado".

Já nos últimos tempos, o senador protagonizou alguns momentos que fizeram questionar as suas habilitações para o cargo. Em agosto passado, McConnell permaneceu cerca de 30 segundos em silêncio, depois quase um mês antes um episódio da mesma natureza ter acontecido em Washington.

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