MNE chinês pede "respeito pela soberania" de Myanmar

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Wang, que fez as declarações durante uma reunião, em Pequim, com a enviada especial da ONU para Myanmar, Julie Bishop, apelou ainda para que o processo de paz seja "conduzido e dirigido pelo seu próprio povo" e reiterou o "compromisso com a estabilidade e o desenvolvimento" do país, segundo um comunicado difundido pela diplomacia chinesa.

O ministro sublinhou que a China, enquanto país que faz fronteira com Myanmar, tem um "interesse primordial no restabelecimento da estabilidade e do progresso económico" na nação do Sudeste Asiático.

Manifestou o apoio da China ao "papel central" que a Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN) deve desempenhar na resolução do conflito e apelou a Bishop para que "mantenha uma posição objetiva e imparcial" e "trate a relação entre todas as partes de forma equilibrada".

Julie Bishop agradeceu a Wang a disponibilidade para a receber em Pequim numa fase inicial do seu mandato e reconheceu a "complexidade e os desafios" do conflito em Myanmar.

A responsável manifestou o desejo de "manter uma comunicação e colaboração estreitas" com a China para "chegar a um consenso sobre a melhor forma" de resolver a situação no país e "aliviar a crise humanitária".

Wang deslocou-se recentemente a Myanmar, onde apelou para a realização de "eleições inclusivas", uma vez que o poder do exército está a ser enfraquecido por uma ofensiva das guerrilhas das minorias étnicas e das forças pró-democracia.

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