MNE ucraniano disponível em 4 novos idiomas no X (e inclui português)

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O lançamento de quatro novas versões, em português, espanhol, francês e árabe, no portal oficial da diplomacia ucraniana, bem como em contas na rede social X, tem como objetivo expandir a sua presença no espaço de informação dos países do Médio Oriente, África e América Latina, de acordo com um comunicado enviado à Lusa pela Embaixada da Ucrânia em Portugal.

"É muito importante dizer ao mundo a verdade sobre a agressão russa contra a Ucrânia. A equipa de comunicação do Ministério dos Negócios Estrangeiros está a trabalhar no sentido de fornecer informações verificadas, não distorcidas pela propaganda russa, a um público mais vasto. Graças às páginas do Ministério dos Negócios Estrangeiros em novas línguas estrangeiras, poderemos atingir um maior número de público estrangeiro", sublinhou o ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Dmytro Kuleba, citado na nota.

O 'site' da diplomacia ucraniana passa a ter em árabe (@MFA_UA_arabic), espanhol (@MAE_Ucrania), português (@MNE_Ucrania) e francês (@MAE_Ukraine) eventos atuais, notícias do Ministério dos Negócios Estrangeiros e informações gerais sobre a Ucrânia.

"Para além disso, um elemento importante é a secção de informação sobre a agressão armada russa contra a Ucrânia", pode ler-se.

A diplomacia ucraniana criou ainda secções nas versões em língua estrangeira do 'site' do Ministério dos Negócios Estrangeiros com "informações básicas sobre questões consulares" para "o conforto dos cidadãos estrangeiros que planeiam uma viagem à Ucrânia".

"As versões linguísticas do portal serão gradualmente ampliadas e preenchidas com materiais temáticos relevantes", realça ainda o comunicado enviado pela Embaixada da Ucrânia em Lisboa.

A Rússia invadiu a Ucrânia a 24 de fevereiro de 2022, com o argumento de proteger as minorias separatistas pró-russas no leste e "desnazificar" o país vizinho, independente desde 1991, após a desagregação da antiga União Soviética, e que tem vindo a afastar-se do espaço de influência de Moscovo e a aproximar-se da Europa e do Ocidente.

Já no terceiro ano de guerra, as Forças Armadas ucranianas confrontam-se com falta de armamento e munições, apesar das promessas de ajuda dos aliados ocidentais, num conflito que já fez dezenas de milhares de mortos de ambos os lados, muitos dos quais civis, e sem hipóteses de conversações entre Moscovo e Kyiv à vista.

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