Moçambique. CNE aceita inscrição de 43 formações para eleições de outubro

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"Atingimos as expectativas do que era previsto em termos de candidaturas, que é praticamente o mesmo número das eleições de 2019. Vamos pensar que este é o nosso nível, embora para este processo não costumamos ter previsão", disse hoje, em Maputo, o porta-voz da CNE, Paulo Cuinica, em conferência de imprensa para atualizar dados sobre os preparativos para as eleições de outubro.

A inscrição de partidos políticos, coligações de partidos políticos e grupos de cidadãos eleitores proponentes para as eleições gerais deste ano arrancou em 22 de abril e terminou no dia 07 de maio.

"A CNE recebeu e deferiu a inscrição de 43 formações políticas que manifestaram interesse em participar na corrida eleitoral do presente ano, depois da verificação dos documentos dos proponentes para apurar a sua veracidade, originalidade e semelhança de símbolos", acrescentou Paulo Cuinica.

Na mesma conferência de imprensa, o porta-voz da CNE anunciou que, ainda no âmbito das eleições gerais de outubro, inicia segunda-feira a submissão de candidaturas para eleição de deputados à Assembleia da República e membros das Assembleias Provinciais e de Governador de Província, com duração de 30 dias. A receção e verificação dos documentos vai decorrer no Centro Internacional de Conferências Joaquim Chissano, na capital moçambicana.

"Nas províncias a submissão deverá ser feita nas comissões provinciais de eleições. São chamadas todas as formações políticas que se inscreveram e que foram aceites pelos órgãos da administração e gestão eleitoral, a apresentarem atempadamente as suas candidaturas para evitar constrangimentos de última hora", apelou.

Entre o total de formações inscritas estão os partidos parlamentares Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), no poder, Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), maior partido da oposição, e Movimento Democrático de Moçambique (MDM), terceira força com assento na Assembleia da República.

Moçambique realiza em 09 de outubro eleições gerais, incluindo presidenciais, às quais já não concorre o atual Presidente da República e líder Frelimo, Filipe Nyusi, por ter atingido o limite de dois mandatos previsto na Constituição.

A votação inclui legislativas e para governadores de províncias e respetivas assembleias provinciais.

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