Moçambique, Zimbabué e Zâmbia acordam constituição de parque transfronteiriço

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De acordo com uma nota da Presidência da República de Moçambique, o chefe de Estado moçambicano, Filipe Nyusi, efetua quinta-feira uma visita de trabalho de 24 horas ao Zimbabué, a convite do homólogo zimbabueano, Emmerson Dambudzo Mnangagwa, "para participar na cerimónia de assinatura do Acordo da Área de Conservação Transfronteiriça de ZIMOZA".

A ZIMOZA abrange uma área total de 29.859 quilómetros quadrados de parques nacionais e áreas protegidas dos três países, onde residem 600 mil pessoas, ostentando uma diversidade de fauna e flora única no continente.

"O ato enquadra-se, igualmente, no reforço e aprofundamento dos laços de amizade, solidariedade e cooperação entre os dois países e constitui uma oportunidade para os chefes de Estados e de Governos trocarem pontos de vista sobre diversas questões da cooperação bilateral e multilateral", refere-se no comunicado sobre a visita de Nyusi.

Segundo informação anterior da Administração Nacional das Áreas de Conservação (ANAC) de Moçambique, a Área de Conservação Transfronteiriça do ZIMOZA enquadra-se na paisagem do Zambeze e envolve aqueles três países.

"A discussão entre os três Estados-membros começou em agosto de 1999 com a reunião de Harare", recorda a ANAC.

Citado na mesma informação da ANAC, de abril passado, o diretor-geral da Autoridade de Gestão de Parques e Vida Selvagem do Zimbabué, Fulton Mangwanya, explicou que o ZIMOZA "vai reforçar a fiscalização e proteção dos três países", beneficiando este acordo as comunidades "no âmbito da preservação da biodiversidade".

"Esperamos receber apoios de doadores e parceiros internacionais que irão assistir na implementação de ZIMOZA, tornando-se assim operacional, como tem sido nas outras áreas de conservação transfronteiriça, disse Mangwanya.

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