Modelo BAD One. Cão robot ao serviço das forças ucranianas

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Em território ucraniano não revelado, o BAD One corre, agacha-se, pula, de acordo com os comandos transmitidos pelo operacional.

Brevemente, vai reforçar o exército ucraniano que começa a ter dificuldade em garantir o número de homens nos combates da linha da frente para repelir a invasão russa, explicaram os fabricantes do cão robot.

O BAD One pode circular em zonas baixas e, por isso, tornam-se difíceis de detetar. O cão aliado pode “usar imagens térmicas para inspecionar trincheiras inimigas ou o interior de edifícios em zonas de combate”, sublinham.

"Temos soldados de vigilância que são enviados em missões de reconhecimento, (que) são, na maioria das vezes, pessoas altamente treinadas, muito experientes, (e) sempre expostas a riscos", argumenta o operador que se autodenominou "Yuri", enquanto exibia o BAD One aos jornalistas da AFP.

"Este cão limita o risco para os soldados e aumenta as capacidades operacionais. Esta é a função principal do cão", acrescentou Yuri, que trabalha para uma empresa britânica que fornece equipamento militar.

O cão metálico trabalha com uma bateria que o mantém ligado durante cerca de duas horas | Genya Savilov - AFP

O BAD One é especialmente útil para “detetar minas ou dispositivos explosivos improvisados”. Pode ainda ser usado para transportar até sete quilos de munições ou medicamentos para pontos críticos no campo de batalha, explicam.

"Não posso dizer quantos mobilizamos" na Ucrânia, disse Yuri. "Mas isso terá um impacto significativo nas operações e aumentará a segurança dos soldados”, acentua.

Caso os cães-robôs caíam em mão inimiga, o engenho tem um interruptor de emergência que permite o operador apagar todos os dados recolhidos.

Na calha está já o "BAD Two", um modelo mais avançado que não foi exibido por razões de segurança.
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