Diz-se sem disponibilidade para “jogos políticos” e garante que está aberto a negociar propostas com a oposição, mas não a “deturpar” ou a “abdicar de traves mestras” do programa do Governo. E mais ainda: Luís Montenegro afirma que só sai do cargo de primeiro-ministro se for empurrado pela oposição e derrubado por uma moção de censura. O que significa que um eventual chumbo do Orçamento do Estado (OE) não é suficiente para que se demita.
As palavras do primeiro-ministro foram ditas esta segunda-feira à noite perante os conselheiros nacionais do PSD, e para a oposição ouvir, sobretudo o PS. Não que sejam exatamente novas, mas Montenegro fez questão de as lembrar, “porque se disse muita coisa sobre estas palavras” nos últimos meses.
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