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17 jul, 2024 - 13:12 • João Carlos Malta
Primeiro-ministro recusou acusação da esquerda parlamentar, sobretudo no que diz respeito às reduções do IRC, de que está a governar para os que mais têm. Diz querer transformar pobres em ricos ou pelo menos remediados.
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O primeiro-ministro Luís Montenegro rejeitou, esta quarta-feira durante o debate do Estado da Nação, a ideia de que o Governo está a exercer o poder para beneficiar os mais ricos. Vários deputados da oposição fizeram essa acusação durante as interpelações ao líder do Executivo.
“Este governo governa para os ricos? Este governo não governa para os ricos, governa para a criação de riqueza”, afirmou Montenegro.
O primeiro-ministro disse que “se a criação de riqueza transformar os pobres em ricos ou pelo menos remediados, nós já estamos a cumprir uma das essências da justiça da social”.
E passou depois para o ataque à oposição, mais precisamente ao PS, ao BE, ao PCP, ao Livre e ao PAN, que ou governaram ou apoiaram os governos nos últimos oito anos.
Montenegro diz que os governos do PS estão marcados pelos números da pobreza. “Há dois milhões de pobres que seriam quatro milhões sem apoios sociais”, enumerou.
“Dizer que governamos para os ricos? Tenham vergonha senhores deputados”, criticou, logo de seguia.
O chefe do Governo refere que a oposição falou ”em governar para ricos, em vez de falarem em governar para acabar com os pobres”. “Tenham tento”, pediu.
Por fim, insistiu que a AD governa “para ajudar os mais frágeis”, mas “não para os eternizar nessa posição para tirar benefícios eleitorais dessa condição”.
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