Montenegro pede mais estratégia e promete acelerar em breve programas europeus

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Governo

09 mai, 2024 - 10:40 • Filipa Ribeiro

Primeiro ministro diz que é necessário aproveitar melhor os apoio europeus ao contrário do que aconteceu nos últimos anos. Montenegro defende mais estratégia, apela a voto nas europeias e deixa aviso aos orgãos de comunicação socia sobre agendas políticas que querem minar sistema democrático.

O primeiro-ministro quer que Portugal se aproxime mais da "linha da frente" na Europa. No ciclo de conferências "Europa, que futuro", organizado pela RTP, Luís Montenegro defendeu que Portugal deve ser "um contribuinte líquido da União Europeia".

Para o primeiro-ministro, o crescimento do país é insuficiente apesar da evolução depois da entrada na União Europeia. "Entre 1986 e 2000 nós passamos de 58% para 71% e do ano 2000 até agora passamos de 71% a 75%, o que quer dizer que o ritmo nos primeiros anos foi brutal e nos anos seguintes foi praticamente de estagnação", disse.

Montenegro considera que, nos útlimos anos, Portugal não aproveitou "suficientemente" os apoios disponibilizados para crescer prometendo que em breve o governo vai olhar de forma a acelerar programas como o PRR e o Portugal 2030.

"Temos de olhar para a execução do PRR que tem hoje uma taxa de execução de 20%, mais ou menos a meio do tempo do programa. Temos de olhar para Portugal 2030, que tem 0,5% de execução, que tem ainda muitos regulamentos que não estão feitos. O Governo vai promover isso rapidamente nos próximos meses", afirmou.

Sobre desafios para o futuro, o chefe do Governo deixou alguns avisos à comunicação social sobre os populismos execessivos e as agendas políticas que podem minar os processos democráticos. "Quando os órgãos de comunicação social ditos tradicionais vão atrás das agendas daqueles que querem precisamente minar, seja através das fake news, seja através de mecanismos ainda mais sofisticados, vão atrás dessas agendas e alimentam essas agendas estão indiretamente a contribuir para produzir os resultados que eles querem", defendeu.

Luís Montenegro aproveitou ainda para apelar à participação nas eleições europeias. O primeiro-ministro recordou as duas aletrnativas possíveis para que seja exercido o direito ao voto.

"Façam todos os esforços possíveis e utilizem todas as ferramentas que vão ter à sua disposição e vão ter duas ferramentas: poder votar se em mobilidade, ou seja, na posse do seu documento de identificação civil, vai se poder votar em qualquer parte do país e as mesas de voto estarão habilitadas com a capacidade de poder acolher todos os eleitores que estejam devidamente identificados, isto no dia 9 de Junho e podem também, salvo o erro de 26 a 30, inscrever-se no voto antecipado e votar antecipadamente no dia 2 de Junho, 8 dias antes do dia das eleições. Eu próprio farei isso", afirmou.

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