Montenegro recusa assumir compromissos sobre remunerações em campanha

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"Em campanha eleitoral eu não vou assumir com nenhuma área de atividade compromissos quantitativos do ponto de vista remuneratório", afirmou Luís Montenegro, durante a Conferência Fábrica 2030, organizada pelo jornal ECO, no Porto.

O líder do PSD, que respondia a uma pergunta do diretor do jornal ECO sobre as reivindicações da PSP, afirmou que não assume esse compromisso "por uma questão de princípio" e criticou os candidatos que o fazem, considerando que tal contribuir para "descredibilizar a política".

"Fico até muito perplexo como é que pessoas que tiveram o poder nas mãos durante oito anos não foram capazes de fazer essa proposta e agora a oito dias ou oito semanas de eleições já são capazes de o fazer", referiu.  

Luís Montenegro justificou a sua posição afirmando que, sobretudo no caso da PSP, a conta não está feita.

"O meu compromisso é no dia seguinte à assunção de funções abrir um processo negocial. Como é que o processo negocial vai concluir? Não sei (...) Nem sei no modelo, nem sei no quantitativo. Terá de ser uma coisa compaginável com as nossas finanças", acrescentou.  

Já quanto às manifestações desta classe profissional, o líder do PSD afirmou que "o protesto é legítimo e é justificado, o excesso do protesto nem é legítimo, nem é justificado".

"Espero que não se ultrapassem os limites a partir dos quais a autoridade que está associada ao exercício das funções de segurança possa ser colocada em causa e sobretudo que os cidadãos possam ter medo e um sentimento de insegurança apenas e só por causa do comportamento das forças de segurança", referiu.

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