"Montenegro vai entrar ao ataque na esperança de conquistar os eleitores do Chega"

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País

Análise

O comentador SIC Sebastião Bugalho afirma que o frente a frente entre Montenegro e Ventura é um dos mais importantes e acrescenta que o líder do PSD “irá entrar ao ataque com o intuito de conquistar o eleitorado do Chega para a AD”.

Luís Montenegro, líder da Aliança Democrática (AD) e André Ventura, presidente do Chega debatem esta segunda-feira, às 21:00, na RTP. Será o primeiro frente a frente entre duas das forças da direita nestas eleições legislativas.

Para Ricardo Costa, da SIC, este debate será um dos mais relevantes nesta ronda, ficando apenas atrás do frente a frente que irá opor Pedro Nuno Santos e Luís Montenegro.

"AD-Chega é o segundo debate mais relevante nesta ronda de frente a frente, a seguir ao debate PS-AD. Sobretudo para aquela que é uma das grandes incógnitas destas eleições, a seguir de quem será o vencedor, é saber qual é a relação de forças entre o PSD e o Chega, qual será a percentagem de diferença entre eles. Se a relação de forças for distante, no dia 10 de março, AD tem condições, se vencer as eleições para impor um pouco", afirmou na antena da SIC Notícias.

O comentador SIC Sebastião Bugalho concorda com essa tese e acrescenta que Montenegro “irá entrar ao ataque com o intuito de conquistar o eleitorado do Chega para a AD”.

“Este debate é um dos mais importantes, poderá ajudar a clarificar esta relação de forças que só conseguimos confirmar no dia das eleições. Luís Montenegro vai querer entrar ao ataque sobre Ventura na esperança de conquistar os eleitores do Chega para a AD”, referiu.

Rui Pedro Antunes, editor de Política do Observador, recorda as declarações de Luís Montenegro sobre as condições de governação após o dia 10 de março, alertando que se a AD ficar em segundo, o "peso negocial do Chega irá aumentar".

"Luís Montenegro diz que só governa se vencer as eleições, portanto, ganhar espaço ao Chega é fundamental para ele ter mais percentagem sobre o PS. Se ficar em segundo, aumenta em muito o peso negocial do Chega. Eles disputam diretamente o eleitorado, apontou.

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