Mota-Engil dispara e PSI sorri numa Europa mista

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A cotada do sector da construção viveu um dia particularmente positiva, na medida em que os títulos valorizaram mais de 6%.

A bolsa de Lisboa ganhou terreno na sessão desta segunda-feira, com o índice PSI a ganhar 0,99%, de tal forma que alcançou os 6.260,94 pontos. A construtora Mota-Engil destacou-se das demais, na medida em que os títulos valorizaram 6,48%, até aos 5,59 euros.

Também entre as cotadas que registaram subidas, o BCP somou 2,03%, até aos 0,2709 euros. Seguiu-se a NOS, com um avanço de 1,64%, para 3,23 euros, ao passo que a Galp se adiantou 1,57% e as ações estavam a ser negociadas nos 14,58 euros.

Em sentido contrário, as maiores quedas foram observadas na Navigator e na Altri, que derraparam 0,78% e 0,75%, respetivamente, nas negociações.

Olhando aos principais mercados europeus, a maior subida foi de Espanha, na ordem de 0,56%, a fazer deste um dia particularmente positivo para as praças ibéricas. Seguiu-se o Reino Unido, que encaixou 0,18%, ao passo que França registou estabilidade. No ‘vermelho’, Itália perdeu 0,18%, ao passo que a Alemanha recuou 0,15% e o índice agregado Euro Stoxx 50 ficou-se pelos 0,05%.

No mercado petrolífero, o crude está a subir 0,50%, de tal modo que o barril está a ser negociado acima dos 79 dólares.

“Acabou por ser um dia ameno nas bolsas europeias, com o facto de Wall Street estar encerrado devido a feriado nos EUA (Dia do Presidente) a justificar um volume de transações inferior ao habitual”, de acordo com a análise do departamento de Mercados Acionistas do Millenium Investmente Banking.

“Os índices de ações dividiram sentimentos entre as quedas ligeiras do DAX e os ganhos dos índices ibéricos, com destaque para o PSI, que foi catalisado pelo disparo da Mota-Engil e pela valorização do BCP, que viu o Bank of America aumentar a sua participação, sendo agora o seu terceiro maior acionista. NOS e Galp avançaram mais de 1%”, assinalam os analistas, que salientam ainda as variações notadas na banca internacional.

“No exterior, apesar da nota do JPMorgan de que o retorno acionista na Banca pode já ter atingido o topo, o setor terminou em alta, com o Santander a ser um dos destaques, precisamente depois de ter mostrado um aumento da remuneração acionista”, pode ler-se na mesma análise.

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