O PSI recuou na sessão de terça-feira, a coincidir com as variações mornas nas praças europeias. O grupo de construção civil e a energética marcaram a sessão pela negativa. Lá fora, a banca espanhola sobressaiu pelos melhores motivos.
A bolsa de Lisboa registou esta terça-feira uma sessão de queda pouco acentuada, em face também de ser uma semana de poucas divulgações ao nível da macroeconomia. As desvalorizações observadas nos títulos da Mota-Engil e da Galp marcaram o sentimento dos investidores, na medida em que as negociações recuaram mais de 2%.
O índice PSI derrapou 0,32%, até aos 6.226,09 pontos, numa Europa que denotou um sentimento misto. Entre as várias cotadas, os títulos da Mota-Engil registaram a maior contração, de 2,33%, para 5,45 euros. Em simultâneo, a petrolífera perdeu 2,07% e ficou-se nos 14,23 euros. Seguiu-se a EDP Renováveis, com um deslize de 1,74% para 13,82 euros.
Por outro lado e olhando aos ganhos, a Sonae deu o maior salto, na ordem de 1,25%, até aos 0,8885 euros, ao passo que a NOS se adiantou 0,99% e alcançou os 3,26 euros por ação. O BCP, por seu turno, subiu 0,81% até aos 0,2722 euros.
Entre as principais praças europeias o sentimento foi misto mas foi Madrid que sobressaiu, pelos melhores motivos. Isto porque o índice IBEX ganhou 0,89%, a beneficiar do bom sentimento que se viveu na banca, no sentido em que Santander e Caixa Bank avançaram perto de 1,5% na sessão. Também contribuíram para os ganhos cotadas de outros sectores de atividade, como é o caso da Inditex, Amadeus IT, Telefonica ou Iberdrola.
Ainda entre as bolsas europeias, seguiu-se França, a subir 0,34%, com destaque para a subida das ações da Air Liquide, na ordem de 8,26%. Também a Itália ganhou terreno, ao somar 0,04%. Por outro lado, o Reino Unido perdeu 0,15%, enquanto a Alemanha derrapou 0,14%, se olharmos aos principais índices. O agregado Euro Stoxx 50 recuou 0,07%.
Esta quarta-feira é mais um dia sem dados de grande peso para as economias e, neste contexto, o destaque vai para a divulgação dos dados referentes à confiança dos consumidores em fevereiro, por parte do Eurostat.