Museu Hecht. Criança parte, acidentalmente, um "jarrão" cerâmico de 3500 anos

1 mes atrás 53

Alex, o pai da criança, explicou que o filho estava "curioso sobre o que havia dentro" e "puxou o pote levemente"

E de repente, o artefacto cerâmico com 3500 anos caiu do suporte e partiu-se em vários cacos.

Alex diz ter ficado em "em choque" ao ver o filho ao lado do jarrão cerâmico partido em cacos e, por momentos, quis acreditar que - "não foi o meu filho que fez isto".

A segurança foi chamada e seguiram-se as explicações do incidente aos responsáveis do Museu israelita Hecht, localizado em Haifa.

"Há casos em que os artefactos em exposição são danificados intencionalmente, e esses casos são tratados com grande severidade, envolvendo inclusive a polícia", argumentou Lihi Laszlo, do museu, citada na BBC.

"Neste caso, no entanto, não foi essa situação. O jarro foi acidentalmente danificado por uma criança que visitava o museu, e a resposta será apropriada”, explicou Laszlo.

O Museu Hecht acrescentou que a criança e a família foram convidados a regressar à exposição uns dias depois do incidente para uma visita guiada.
E que artefacto cerâmico era?

De acordo com os especialistas do Museu Hecht, este jarrão, antecessor das ânforas, era um contentor cerâmico, datado da Idade do Bronze, entre 2200 e 1500 a.C. e serviria para transportar alimentos como vinho e azeite.

Museu Hecht

Este artefacto é anterior à época do rei bíblico Davi e do rei Salomão e é característica da região de Canaã, na costa oriental do Mediterrâneo.

Tornou-se "um achado arqueológico impressionante e raro” por estar intacto e bem preservado quando foi descoberto, descreveu o museu.

Têm sido encontrados artefactos semelhantes em várias intervenções arqueológicas, porém geralmente estão partidos ou incompletos.
A caminho de restauro
"Apesar do raro incidente", o museu sublinha que pretende continuar a expor as peças "sempre que possível, sem barreiras ou paredes de vidro", até porque acredita que há um "encanto especial" em mostrar achados arqueológicos "sem obstruções".

Entretanto, já foi atribuido o trabalho de restauro a um especialista e a peça arqueológica será devolvida ao seu lugar "em breve", que é perto da entrada.

O pai do menino afirma que se “sentirá aliviado" quando vir o jarrão restaurado, mas "lamenta" o incidente causado pelo filho porque "o objeto arqueológico não será mais o mesmo".

Ler artigo completo