Myanmar. AI quer investigação a eventuais crimes de guerra "contra civis"

8 meses atrás 93

Em comunicado, a organização não-governamental (ONG) indicou, com base em imagens, vídeos e 10 testemunhas do estado Rakhine (oeste do país), que terão existido "prováveis ataques indiscriminados contra civis, enquanto no estado Shan (este do país) o exército birmanês "muito provavelmente" usou bombas de fragmentação contra insurgentes.

Os presumíveis crimes de guerra foram cometidos durante a resposta à Operação 1027, uma ofensiva lançada a 27 de outubro por varias guerrilhas étnicas e que alargaram os conflitos a várias zonas do país, colocando a junta militar na sua situação mais difícil desde o golpe de Estado de 2021.

Segundo a AI, os primeiros crimes terão ocorrido entre 16 e 21 de novembro quando o exercito usou armamento "pouco preciso" em zonas muito povoadas, lançado, assim, ataques indiscriminados "que deveriam ser investigados como crimes de guerra".

Já o segundo incidente nomeado decorreu entre 01 e 02 de dezembro, na localidade de Namkham, no estado de Shan, com possível recurso a armamento de fragmentação.

Também hoje, outra ONG, a Human Rights Watch (HRW) acusou o Exército da Aliança Democrática Nacional (MNDAA, em inglês), um grupo étnico armado do estado Shan, de sequestrar e recrutar à força civis para o seu grupo.

Os combates entre o exercito e as milícias intensificaram-se desde o final de outubro, depois da ofensiva lançada pelos grupos da oposição no dia 27 desse mês.

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