N’Gunu Tiny vai presidir ao conselho de estratégia e sustentabilidade do Milllennium Atlântico

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N´Gunu Tiny foi eleito por unanimidade para Presidente do CES, sujeito a aprovação pelo Regulador, avança o banco Atlantico.

O empresário N’Gunu Tiny, acionista do grupo Media 9 que detém o Jornal Económico, foi eleito Presidente do Conselho de Estratégia e Sustentabilidade (CES) do Banco Millennium Atlântico, órgão que terá o mandato para coordenar a definição e implementação do Plano Estratégico do banco angolano para o ciclo 2025-2028, bem como da sua Estratégia de Sustentabilidade.

O empresário detém também o Emerald Group, com sede no Dubai, o qual está dividido em três áreas de negócios, Emerald Capital, Emerald Energy e Emerald Media.

Em comunicado o Banco Millennium Atlântico anunciou que os seus acionistas reuniram esta sexta-feira em Assembleia Geral de Acionistas.

“O Atlantico definiu recentemente um conjunto prioritário de cinco Objectivos de  Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas [Educação de Qualidade (ODS 4), Água Potável e Saneamento (ODS 6), Trabalho Decente e Crescimento Económico (ODS 8), Redução das Desigualdades (ODS 10) e Ação Contra a Mudança Global do Clima (ODS 13)], considerando a sua importância para o desenvolvimento sustentável de Angola e o alinhamento com a visão estratégica do banco, os quais pretende refletir, no âmbito da implementação da sua Estratégia de Sustentabilidade, nos seus Negócios, nas suas Operações e no seu envolvimento na Comunidade”, lê-se na nota do banco.

“Adicionalmente, o actual ciclo estratégico (2021-2024) do Banco Atlantico orientado pelo Plano Estratégico PHIT 2.4 [Potenciar Talento, Inovação e Informação], aproxima-se do final, pelo que será necessário, dentro em breve, iniciar a definição do próximo Plano Estratégico do banco, que será aprovado em Assembleia Geral de Acionistas em Janeiro de 2025”, acrescenta a instituição financeira.

“Desta forma, em linha com o previsto nos Estatutos do Banco e também com a contínua preocupação em reforçar os mecanismos de governo do banco conforme as melhores práticas, os acionistas consideram oportuna a constituição do CES”, revela o banco.

N´Gunu Tiny foi eleito por unanimidade para Presidente desse órgão, sujeito a aprovação pelo Regulador.

A reunião de acionistas também decidiu recomendar ao Conselho de Administração a constituição de uma Comissão de Segurança Cibernética e Patrimonial (CSCP), órgão responsável pela monitorização da implementação do Plano de Cibersegurança e do Plano de Continuidade de Negócio do Atlantico, dimensões de extrema relevância para o sector financeiro a nível mundial.

“Para presidir à referida comissão, considerando o perfil específico que estas dimensões requerem, dada a sua complexidade e constante evolução, os acionistas propuseram a eleição da Patrícia Gabriel, que desta forma passará a exercer funções não-executivas no Conselho de Administração do  Atlantico”, lê-se na nota.

Também na AG foi decidido recompor a constituição do Conselho de Administração do banco.

Éder Sousa, Administrador Executivo com o pelouro financeiro, “vai exercer funções nos órgãos sociais de uma sociedade regulada no exterior e de Presidente do Conselho de Administração da Fortaleza Seguros, no âmbito da estratégia de criação de um ecossistema de parcerias nacionais e internacionais que potenciem o desenvolvimento do sistema financeiro angolano, bem como o
investimento em Angola e de Angola no mundo”. Por isso, e “atendendo à exigência que estas novas funções acarretam”, Éder Sousa solicitou a renúncia às suas funções no Conselho de Administração do Atlantico. As funções executivas passam a ser assumidas por Mauro Neves, Administrador Executivo do banco.

Perante a cessação de funções de Éder Sousa no Conselho de Administração do Millennium Atlantico e a nomeação de Patrícia Gabriel para o exercício de funções não-executivas, foram nomeados para integrar a administração do banco Mário Kipipa, com funções executivas nas áreas de Meios de Pagamento, Corporate e Private Banking, e Marcelo Costa, para substituir Patrícia Gabriel, com funções executivas nas áreas de Tecnologias, Cibersegurança, Continuidade de Negócio, Operações e Património e Serviços, ambas sujeitas a aprovação pelo Regulador, conclui o banco.

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