Na mensagem de Natal, Mortágua apontou que “na cidade onde a tradição cristã acredita ter nascido jesus, o pior natal de todos os tempos será vivido em silêncio por tantas crianças que são diariamente retiradas dos escombros de gaza”.
A coordenadora do BE, Mariana Mortágua, recordou o conflito Israel-Hamas na sua mensagem de Natal intitulada: “A mensagem de Natal que vos deixo é um grito contra a guerra”
“Este ano não haverá celebrações de natal na cidade de Belém, a praça da manjedoura não terá a habitual arvore de natal gigante, as luzes decorativas não enfeitarão as ruas. Em vez do festejo há uma cidade de luto, tristeza e dor sob o fantasma da fome”, sublinhou a bloquista.
Mortágua apontou que “na cidade onde a tradição cristã acredita ter nascido jesus, o pior natal de todos os tempos será vivido em silêncio por tantas crianças que são diariamente retiradas dos escombros de gaza”.
“Na palestina, 20.000 pessoas já foram mortas, a maioria jovens, mulheres, civis. Os hospitais fecharam, foram destruídos. Não há medicamentos, não há água, não há alimentação, não há para onde ir. Foram mortos mais de 100 funcionários das Nações Unidas. Foram assassinados quase 100 jornalistas”, destacou.
Ainda sobre a guerra, a coordenadora do BE levantou uma questão: “Sem o apoio da maior potencia mundial, alguém acredita que isto seria possível?”
“A guerra do Médio Oriente que se soma à guerra que já tínhamos na Ucrânia depois da invasão russa é baseada numa mentira, a de que há uma solução militar para o conflito na Palestina”, frisou Mortágua.
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