Na Madeira “já há AD e o que temos aqui é compadrio e atraso”, acusa Mariana Mortágua

8 meses atrás 69

“Olhar para a Madeira hoje, ajuda-nos a perceber as escolhas que temos em frente para as legislativas que se avizinham. A direita aqui já é a AD, e nem por isso trouxe qualquer novidade”, acusou a líder do Bloco de Esquerda.

A coordenadora do BE, Mariana Mortágua, afirmou, no encerramento da Convenção Regional do Bloco Madeira, que a região mostra como o Governo da direita resulta em “compadrio e atraso, jovens que imigram, trabalhadores aflitos, reformados que não conseguem chegar ao fim do mês” e como “a traição do PAN” assinala a necessidade de clareza de compromissos.

“Olhar para a Madeira hoje, ajuda-nos a perceber as escolhas que temos em frente para as legislativas que se avizinham. A direita aqui já é a AD, e nem por isso trouxe qualquer novidade. Compadrio e atraso, jovens que imigram, trabalhadores aflitos, reformados que não conseguem chegar ao fim do mês”.

A democracia “exige clareza, transparência e compromisso”, o que quer dizer que “cada partido tem de apresentar o seu programa eleitoral antes dos debates com os candidatos” mas tem também de dizer agora “qual é a sua vontade e o seu compromisso para o que vai fazer no dia a seguir às eleições”.

“O PAN candidatou-se com um programa para romper com o modelo autoritário da maioria absoluta do PSD”, “romper com o conservadorismo da direita”, “defender o ambiente”, “defender os serviços públicos” e “ainda mal as urnas tinham fechado e ficámos a saber que o PAN já tinha feito um acordo com o PSD para viabilizar o Governo” “contra tudo aquilo que tinha dito na campanha”.

Sobre os Açores, Mortágua disse que  “uma grande aliança entre o PSD, o CDS, o PPM, a IL e o Chega” e “caiu por indecente e má figura” é igualmente exemplo do “ataque aos mais pobres” e do “número recorde de nomeações para os boys da direita.”

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