“Não estavam em condições”: Luís Goes Pinheiro critica sistemas de informação da AIMA

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Luís Goes Pinheiro, presidente do Conselho Diretivo da AIMA, esteve esta terça-feira no Parlamento e criticou os sistemas de informação herdados pela Agência de Integração e falou sobre a polémica associada à cobrança de uma taxa aos imigrantes que queiram dar andamento a processos de regularização.

O presidente do Conselho Diretivo da AIMA, Luís Goes Pinheiro, considerou, esta terça-feira, que os sistemas de informação que a Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA) encontrou inicialmente não estariam nas melhores condições.

“A verdade é que os sistemas de informação que a AIMA encontrou quando iniciou funções não estariam nas melhor condições. Portanto, havia grande dificuldade em comportar o maior volume de pessoas a trabalhar em cima nos mesmos temas  de informação”, sublinhou Luís Goes Pinheiro no Parlamento.

Para o presidente do conselho diretivo da AIMA “quanto maior for a complexidade do atendimento, maior é a dificuldade de criar novos postos de atendimento”.

“O objetivo é mesmo que o posto de atendimento do futuro da AIMA seja de tal maneira simples que possa ser rapidamente democratizado e seja possível tomarmos partido de outras estruturas que não estejam dentro da AIMA para rapidamente ampliar a nossa capacidade”, disse.

Por outro lado, Luís Goes Pinheiro frisou “o facto de termos transferido o momento da análise da documentação para depois do pagamento, reserva a utilização de profissionais que fazem essa análise para um momento em que há certeza que as pessoas que solicitaram têm efetivamente vontade atual naquele procedimento”.

Note-se que centenas de imigrantes receberam um email por parte dos serviços da AIMA no sentido de pagar uma taxa que pode chegar aos 400 euros.

“Aquilo que se verificou”, destacou este responsável, “é que de facto houve de facto um volume significativo de pessoas que demonstraram já não ter interesse no procedimento”, acrescentou.

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