NATO: Mark Rutte inicia hoje funções como novo secretário-geral

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Mark Rutte vai iniciar funções numa altura em que as tensões geopolíticas estão no nível mais elevado dos últimos anos.

O ex-primeiro-ministro dos Países Baixos Mark Rutte vai hoje iniciar funções como secretário-geral da NATO, substituindo Jens Stoltenberg, que encabeçou a Aliança Atlântica nos últimos 10 anos, em pleno cenário de agravamento das tensões geopolíticas.

A cerimónia para assinalar a transição vai começar pelas 09:00 locais (08:00 em Lisboa) com a chegada do ainda secretário-geral eleito da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), ao quartel-general da Aliança Atlântica, em Bruxelas (Bélgica).

Mark Rutte vai depositar uma coroa de flores, seguindo-se uma declaração conjunta com Jens Stoltenberg.

Pelas 09:30 locais (08:30 em Lisboa) vai iniciar-se uma reunião do Conselho do Atlântico Norte, a primeira reunião com a presença de Mark Rutte com embaixadores dos 32 países do bloco político-militar.

Pelas 10:15 locais (09:15 em Lisboa), o então ex-secretário-geral, Jens Stoltenberg, e o novo secretário-geral da NATO, Mark Rutte, dirigem-se aos funcionários da organização e pelas 11:30 locais (10:30 em Lisboa) Mark Rutte dá a primeira conferência de imprensa sobre as conclusões do Conselho do Atlântico Norte.

Mark Rutte vai iniciar funções numa altura em que as tensões geopolíticas estão no nível mais elevado dos últimos anos.

Não só a guerra na Ucrânia continua, a caminho dos três anos de conflito, sem grandes avanços de parte a parte e sem perspetiva real de um cessar-fogo, como o conflito no Médio Oriente poderá alastrar, com os recentes confrontos entre Israel e o Hezbollah no Líbano.

Para início de mandato, o novo secretário-geral da NATO terá de assegurar que o financiamento dos países do bloco continua a aumentar, para que o limite de investimento de 2% do Produto Interno Bruto em defesa seja o mínimo e que haja cada vez mais contingentes preparados para intervir.

Em simultâneo, depois de 05 de novembro, a NATO poderá de ter de perspetivar o regresso de Donald Trump à Casa Branca e o seu ceticismo em relação à Aliança Atlântica, que no passado chegou a ameaçar com a saída dos Estados Unidos da América.

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