Estas medidas, com efeitos desde 1 de janeiro de 2024, situa o salário mínimo de entrada em 907 euros para os técnicos operacionais da área de pasta, papel de impressão e de embalagem, montante que sobe para 937 euros ao fim de 6 meses com avaliação positiva. Decorridos mais 6 meses, podem passar para os 967 euros, revela a Navigator.
A The Navigator Company concluiu o acordo laboral com a organização sindical (FETESE) para a atualização de salários, progressões de carreira, promoções e redução do período normal de trabalho, medidas que abrangem os trabalhadores da área da pasta, do papel de impressão e escrita e do papel de embalagem para os próximos dois anos.
O acordo traduz-se, este ano, num aumento médio anual da ordem dos 1.000 euros, um aumento que a empresa sublinha ser “particularmente importante neste período marcado por elevada incerteza económica e social”.
Face à proposta inicial, o acordo culminou com a atualização média das remunerações em 6,1% e de 76,11 euros, o que corresponde a um aumento médio anual de 1.002 euros, em 2024; com a progressão para todos os trabalhadores com desempenho positivo nos anos de 2021 e 2022 e com base na tabela salarial vigente; com a garantia aos trabalhadores das promoções, de acordo com o Plano de Carreiras em vigor, com base na avaliação de desempenho de 2022 e 2023 (em curso); e com a progressões adicionais com base nas mesmas avaliações de desempenho para os trabalhadores que não foram progredidos tendo em conta a avaliação de desempenho correspondente a 2021 e 2022, revela a empresa em comunicado.
Estas medidas, com efeitos desde 1 de janeiro de 2024, situa o salário mínimo de entrada em 907 euros para os técnicos operacionais da área de pasta, papel de impressão e de embalagem, montante que sobe para 937 euros ao fim de 6 meses com avaliação positiva. Decorridos mais seis meses, podem passar para os 967 euros, revela a Navigator.
A estes montantes acrescem o subsídio de refeição (que passou de 8,50 para 9 euros diários), subsídios de turno, benefícios sociais, prémios e distribuição de resultados, colocando a remuneração mínima na Companhia cerca de 30% acima do salário mínimo nacional. Com efeito, atualmente, nenhum colaborador Navigator aufere menos de 1.000 euros mensais, com o salário e subsídio de alimentação.
“Este entendimento permitirá à Empresa, em 2024 e 2025, dar continuidade à sua política de reforço da valorização das suas equipas, nomeadamente através do rendimento disponível e de reconhecimento do mérito”, escreve a Navigator.
“Além das vantagens inerentes a um acordo de dois anos, este entendimento, construído em conjunto com a FETESE, vem reforçar a aposta no mérito como fator potenciador da remuneração, nomeadamente através da progressão para todos os colaboradores com avaliação de desempenho positiva e, também, a garantia de promoções de acordo com o Plano de Carreiras”, acrescenta a empresa de pasta e papel.
A Navigator promete que em 2025 vai continuar a reforçar o rendimento disponível, nomeadamente através de um aumento salarial de 2%, num mínimo de 25 euros, beneficiando remunerações mensais até 1.250 euros.
“Além disso, tendo em conta o atual período de incerteza em que vivemos, a Navigator incluiu uma cláusula de salvaguarda relativamente à inflação registada em 2023 e 2024: caso a soma da inflação destes dois anos seja superior a 0,5 pontos percentuais, face à soma dos aumentos salariais ocorridos, a taxa de incremento do vencimento será ajustada, com efeitos a 1 de janeiro de 2025”, revela a empresa.
“Para além de todas as medidas de expressão pecuniária, a companhia dá também um passo relevante no que respeita à redução do período normal de trabalho, que passará para as 37,5 horas a partir de 2026, uma medida importante na vida dos colaboradores nas suas diferentes dimensões, nomeadamente familiar”, acrescenta a Navigator que adianta ainda que a redução do período normal de trabalho foi iniciada em 2019, uma medida que se traduziu numa carga horária de 39 horas semanais. Em 2020, a jornada laboral foi fixada em 38 horas semanais, sublinha a empresa liderada por António Redondo.
As medidas implementadas na Navigator vêm, assim, ao encontro do propósito da empresa de que “são as pessoas, a sua qualidade de vida e o futuro do planeta que nos inspiram e nos movem” e vêm dar continuidade à política de valorização das pessoas. “A preocupação com os seus colaboradores tem sido uma prioridade, através da promoção de um conjunto de políticas e de atribuição de recompensas, que representaram, na última década, mais de 110 milhões de euros em prémios”, destaca a companhia.
De referir que, em 2023, a The Navigator Company distribuiu, em média, 4,81 remunerações mensais por colaborador, o maior prémio atribuído na história da Companhia. “Este valor inclui o Prémio de Desempenho relativo ao ano de 2022, e que foi pago em 2023, como reconhecimento pela entrega e compromisso das equipas na obtenção dos bons resultados alcançados pela companhia”, sublinha.
A Navigator lembra que tem vindo a reforçar os incentivos remuneratórios. “Por exemplo, implementou, em 2023, o Prémio de Nascimento, um benefício de apoio à parentalidade que se materializa na atribuição de um mês de remuneração base aos filhos dos colaboradores nascidos a partir de 1 de janeiro de 2023”, acrescenta.
De destacar que, em 2022, a empresa aumentou também o Prémio de Desempenho e instituiu o Prémio de Produtividade, “uma medida que potencia o pagamento de mais um salário aos colaboradores, que, entre outras iniciativas, permitiram que todos os colaboradores, técnicos operacionais, quadros médios e quadros superiores pudessem auferir, no ano passado, até um total de 19,61 salários (em vez dos 15,9 salários pagos, em média, anualmente nos últimos 5 anos)”.
“Dando continuidade a uma política de valorização dos seus recursos humanos enquanto pilar de todas as operações, a empresa tem investido na sua qualificação, reconhecimento, motivação e saúde e bem-estar”, frisa a Navigator.
A empresa realça que “para além dos estímulos financeiros, em que se inclui também o pagamento do trabalho suplementar acima dos mínimos legais, os colaboradores dispõem de um conjunto adicional de benefícios no valor de 1,11 salários, que se traduz num investimento médio anual de 1.815 euros por pessoa e num investimento anual de cerca de seis milhões de euros por parte da empresa”.
Entre as regalias que fazem parte do pacote a Navigator destaca o seguro de saúde, que abrange tanto os trabalhadores, como os agregados familiares; o seguro de vida, que inclui cobertura de morte e invalidez total e permanente; o complemento de doença adicional ao subsídio concedido pela Segurança Social e Fundo de Pensões; o Apoio à Família, que se materializa através de subsídios para infantários, subsídios de apoio escolar e subsídios para filhos com necessidades especiais ou Bolsas de Estudo.
“O investimento no capital humano contribui para que a Navigator seja a segunda empresa industrial mais atrativa para trabalhar em Portugal, segundo os prémios Randstad Employer Brand Research 2023”, conclui.