Navio mercante liberiano atacado na costa da Somália por homens armados

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A agência britânica de operações de comércio marítimo (UKTMO, na sigla em inglês) confirmou que "entre cinco e seis" pessoas entraram a bordo de um navio a cerca de 460 milhas náuticas da costa de Eyl, na região norte de Puntland, na Somália.

Os peritos aconselharam "cautela" a todos os navios que navegam nesta zona e a comunicar "qualquer atividade suspeita".

Este episódio segue-se ao ataque pirata ao cargueiro MV Ruen, em dezembro, também nas águas do Oceano Índico, onde a "operação Atalanta" contra a pirataria, atualmente liderada pela Espanha sob a égide da União Europeia (UE), continua ativa.

O Estado espanhol contribui com cerca de 350 militares, um navio e um helicóptero para a missão, para além do quartel-general em Rota (sul).

Entre 2005 e 2011, as águas do Mar Vermelho, do Golfo de Aden e do Oceano Índico, perto da Somália, o país com a maior costa de África (mais de 3.000 quilómetros), foram palco de constantes ataques e sequestros por piratas somalis que exigiam elevados resgates.

Só em 2011, os piratas levaram a cabo 212 ataques, segundo dados da Força Naval da União Europeia (EUNAVFOR), antes de uma queda drástica dos incidentes em 2012, graças ao destacamento de várias missões marítimas internacionais.

Embora apenas 10 ataques tenham sido confirmados em 2012 e apenas dois navios tenham sido sequestrados entre 2013 e 2023, alguns incidentes suspeitos continuaram a ser registados.

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