Netanyahu considera morte de Nasrallah "essencial" e "mudança histórica"

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Guerra no Médio Oriente

28 set, 2024 - 21:24 • Diogo Camilo e Lusa

Primeiro-ministro de Israel diz que líder do Hezbollah não era apenas mais um terrorista, mas sim "o" terrorista.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, considera que a morte do líder do Hezbollah é uma "mudança histórica" e uma "condição essencial" para a mudança da balança do poder no Médio Oriente, numa primeira reação ao anúncio da morte de Hassan Nasrallah.

"Nasrallah não era um terrorista, era o terrorista", afirmou em comunicado, considerando este um "passo necessário" no alcance dos objetivos que Israel delineou.

Nas mesmas declarações, Netanyahu disse que as mortes de outros comandantes importantes do Hezbollah não foram suficientes e que ele próprio decidiu que Nasrallah também precisava de ser eliminado.

A morte do líder do movimento xiita libanês pró-iraniano foi anunciado este sábado, depois de um bombardeamento da sede da organização realizado na sexta-feira, nos subúrbios sul de Beirute.

Israel já tinha matado em 20 de setembro o chefe das operações militares e das forças de elite, Ibrahim Aqil, num outro ataque em Beirute, em que morreram também 16 outros membros do Hezbollah e dezenas de civis.

No final de julho, num outro atentado à bomba em Beirute, foi morto o então número dois do Hezbollah, Fuad Shukr.

O governante israelita acusou Nasrallah de ser "o arquiteto" de um plano para "aniquilar" Israel.

Nas mesmas declarações, Netanyahu afirmou que, após a eliminação de Nasrallah, Israel está determinado "a continuar a atacar" os seus inimigos, que o país está num "ponto de viragem histórico" e que "acertou as contas".

Também defendeu que a morte de Nasrallah "faz avançar" o regresso dos reféns de Gaza, onde trava uma guerra com o grupo islamita palestiniano Hamas, aliado do Hezbollah, desde outubro de 2023.

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