Neuschwanstein. Agressor admite que matou turista (e quer pedir desculpa)

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O suspeito de ter matado uma jovem de 21 anos e ter agredido outra de 22 perto do Castelo de Neuschwanstein, na Alemanha, começou a ser julgado esta segunda-feira.

De acordo com a CBS News, o advogado do suspeito que é acusado não só de homicídio como também de tentativa de homicídio, surpreendeu todos em tribunal ao admitir que o seu cliente, um cidadão norte-americano, tinha cometido o crime.

“O acusado cometeu este ato incompreensível”, referiu o advogado num tribunal na cidade alemã de Kempten.

De acordo com o que aponta a CBS News, no sistema judicial alemão os suspeitos não se declaram formalmente culpados ou inocentes das acusações, e o advogado terá também dito que o suspeito terá sido motivado de forma espontânea a cometer os atos, que aconteceram em junho passado.

O advogado disse ainda que o suspeito estava “envergonhado pelos seus atos” e que queria pedir desculpa à família das vítimas.

As duas mulheres, também cidadãs norte-americanas, estavam na área de Neuschwanstein quando conheceram o suspeito, identificado como B., que se terá oferecido para lhes mostrar um miradouro.

Segundo a investigação, no local em questão, o homem, na altura com 30 anos, atirou a jovem de 21 anos ao chão e começou a estrangulá-la e a abusar sexualmente dela. A amiga interveio e os dois envolveram-se numa luta, acabando com a jovem a ser empurrada de uma encosta. 

O homem continuou a atacar a amiga e a estrangulá-la e terá filmado o crime. Testemunhas terão aparecido no local e na altura o homem empurrou também a jovem, inconsciente, pela mesma encosta pela qual tinha sido empurrada a amiga.

A primeira jovem a ser empurrada sobreviveu e a segunda ainda foi helitransportada, mas acabou por não resistir aos ferimentos.

Na altura, a operação de resgate foi vista por centenas de turistas, entre os quais Eric Abneri, também norte-americano. "Houve claramente uma luta. Ele não disse nada. Tinha um ar perturbado", contou à CBS News, falando acerca do momento em que o suspeito foi detido.

O julgamento deverá durar até 13 de março.

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