Dezenas de milhares de paquistaneses estão a adoecer, nos últimos meses, devido aos altos níveis de poluição. Na cidade de Lahore, a situação é considerada preocupante.
Outrora conhecida pelos jardins, a mais populosa cidade da província do Punjab, no Paquistão, continua envolvida numa névoa tóxica. A tentativa de semear nuvens para provocar chuva artificial e melhorar a qualidade do ar iniciada há cerca de um mês, não está a resultar.
A poluição causada acaba por ficar presa em Lahore, devido ao clima, à localização e à configuração da cidade. O ar cheira a queimado e milhares de pessoas adoeceram, nos últimos meses.
De acordo com o Banco Mundial, quase 93% dos paquistaneses estão expostos a níveis severos de poluição. o site de compras do país, "Daraz", relatou um aumento nas pesquisas por purificadores de ar e por máscaras faciais desde outubro do ano passado, especialmente naquela região.
Uma realidade que afeta, também, os vizinhos com determinadas condições de vento. 30% da poluição pode viajar até à capital indiana, Nova Deli. O que leva os especialistas a apelarem a uma maior cooperação entre os países.
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