No que é estratégico, PS, PSD, CDS, Chega e IL partilham visões, afirma Paulo Raimundo

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Paulo Raimundo falava no fim de um almoço comemorativo do 25 de Abril, em Loures, distrito de Lisboa, em que frisou a oposição do PCP à revisão constitucional em curso e acusou o PS de, nesta matéria, "dar a mão a projetos reacionários e a abrir as portas para novas revisões da Constituição".

Segundo o secretário-geral do PCP, "o projeto de Abril" foi interrompido por uma "política de direita, a política da alternância, a política da dança das cadeiras, a política de fingir diferenças e da ilusão, mas o que no essencial é igual".

"No que é de fundo, no que é estratégico e naquilo que se coloca ao serviço dos grandes interesses do capital, PS, PSD, CDS, Chega e Iniciativa Liberal partilham das mesmas visões, e diferem, quanto muito, na velocidade e no ritmo da política que querem impor", afirmou

"Esta é a verdade, este é o grande problema e o desafio com que nos confrontamos", acrescentou.

Paulo Raimundo apontou a Constituição como um dos alvos da "política de direita" em Portugal, "levada a cabo por sucessivos governos, de PS e PSD, com ou sem o CDS. Um processo, esse sim, incompatível com a Revolução de Abril"

"Uma política que ataca e mutila a Constituição, e aí estão novos ataques, com o PS a dar a mão a projetos reacionários e a abrir as portas para novas revisões da Constituição. Ora, a Constituição, caros camaradas e amigos, não precisa de revisão, precisa, sim, de concretização", defendeu.

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