O novo diretor do DN, Filipe Alves, é jornalista desde 2005, tendo começado a sua carreira na Lusa, passando pelo Diário Económico, o semanário Sol e a Reuters, onde se especializou na área económica e financeira.
Em setembro de 2016 ajudou a fundar o Jornal Económico, assumindo a direção desta publicação em dezembro do mesmo ano, e acumulava, desde 2023, a direção do Jornal Económico com as funções de 'publisher' do grupo Media Nove.
No passado dia 31 de julho, o presidente do grupo Bel e acionista do Global Media Group (GMG) afirmou que o DN -- que, juntamente com o Dinheiro Vivo, Motor 24, Men's Health e Açoriano Oriental permaneceram no GMG, enquanto o JN e a TSF, entre outro títulos, foram vendidos à Notícias Ilimitadas (NI) - "vai ser um projeto com muito futuro" e vai continuar em papel.
Questionado sobre o futuro do DN, Marco Galinha referiu que o título "vai ser uma boa surpresa" e "um projeto com muito futuro".
Aliás, "não é só o DN, estamos a falar do DN, Dinheiro Vivo Açoriano Oriental, Men's Health", acrescentou o gestor.
Marco Galinha referiu ainda que a Global Media era um grupo "grande", antes da venda, com "muita complexidade".
Agora que foi feita a transação, "é muito mais fácil", disse, adiantando que "vai haver uma grande notícia internacional" que vai ser dada sobre o DN e outras marcas, sem dar mais detalhes.
"Existiam 'players' internacionais a querer fazer um projeto internacional com estas marcas", sublinhou, manifestando-se convicto que "vai haver uma fase de estabilidade, de inovação e, pela primeira vez, (...) um rumo bem definido no DN".
Marco Galinha sublinhou que o DN hoje "é marca muito internacional", tendo "recordes de 'views' em países diferentes".
"Agora o futuro do DN passa por aquilo que nós estamos a fazer, que é o DN Brasil, que está a ser um enorme sucesso, a audiência tem estado a crescer" e passa por ser "um jornal mais digital, mas que não ponha de parte o papel", apontou.
Até porque, garantiu, "o DN ainda vai continuar uma temporada no papel", sublinhando que este tem "menos pegada ecológica" que uma notícia no telemóvel.
"Acreditamos seriamente, até porque o jornal é reciclado praticamente a 100%", rematou.
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