Nova presidente da Câmara do Funchal mantém pelouro das Finanças

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Cristina Pedra (PSD) assumiu no início da semana a presidência da maior câmara da Madeira, na sequência da demissão do líder do executivo, Pedro Calado, que foi detido em 24 de janeiro no âmbito de um processo que investiga suspeitas de corrupção.

A redistribuição dos pelouros foi comunicada hoje por Cristina Pedra no final da reunião semanal da autarquia.

O novo vice-presidente, Bruno Pereira, até agora responsável pelas Obras Públicas e Infraestruturas e pela Proteção Civil, entre outros, passa também a ter na sua tutela a Modernização Administrativa e a Informática.

A maioria dos vereadores mantém os pelouros que já tinha, acumulando outras áreas sob tutela, exceto o vereador João Rodrigues, que fica com as mesmas competências, nomeadamente o Urbanismo, Reabilitação Urbana, Licenciamentos e Fiscalização.

A nova vereadora, Ana Bracamonte, ficará responsável pela Diáspora e Migrações, Património e Contratação Pública, Assuntos Jurídicos, Proteção de Dados, Auditoria Interna e Recursos Humanos.

A nova distribuição de pelouros será votada na próxima reunião da Câmara Municipal do Funchal (PSD/CDS-PP), segundo indicou o vereador da coligação liderada pelo PS, Miguel Silva Gouveia.

O socialista considerou que "não há uma segunda oportunidade para fazer uma primeira impressão", salientando que, "na verdade, parece que este executivo reinicia a cada a ano que passa".

O executivo municipal é composto por seis vereadores da coligação PSD/CDS-PP e cinco da coligação Confiança, liderada pelo PS, sem pelouros atribuídos.

Pedro Calado e dois empresários do ramo da construção foram detidos numa operação policial desencadeada em 24 de janeiro, sobretudo na Madeira, mas também nos Açores, e em várias cidades do continente.

O processo envolve também o presidente do Governo Regional da Madeira, Miguel Albuquerque (PSD), que apresentou na segunda-feira a renúncia ao cargo ao representante da República para a região, Ireneu Barreto, depois de ter sido constituído arguido no inquérito que investiga suspeitas de corrupção, abuso de poder, prevaricação, atentado ao Estado de direito, entre outros crimes.

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