Nove anos de prisão para homem que violou mulher no metro de Londres

Foi condenado a nove anos de prisão efetiva e a mais cinco anos de pena suspensa o homem que violou uma mulher no metro de Londres, no Reino Unido, durante a manhã, frente a outros passageiros, em 2020.

Ryan Johnston, de 37 anos, foi acusado de violação, tentativa de violação e agressão sexual, além de ultraje público ao pudor, relativamente a uma outra queixa, no Tribunal da Coroa de Londres.

O caso remonta a 23 de fevereiro de 2020, quando o agora condenado embarcou, por volta das 8h00, numa carruagem do metro londrino, onde abordou uma jovem de 20 anos que estava a dormir, e que regressava a casa após uma noite fora.

Agrediu-a sexualmente e de seguida violou-a, frente a outros passageiros. Um deles, um cidadão francês que seguia acompanhado pelo filho de 11 anos, reportou o caso às autoridades, que o consideraram "crucial" para a sua resolução.

"Imagens de videovigilância ajudaram a identificar o paradeiro de Johnston naquela noite e a ligá-lo à cena do crime. No dia da violação, uma testemunha relatou o ataque. Polícias de Transporte Britânicos (BTP) e Polícias Metropolitanos conduziram investigações e divulgaram imagens do réu", lê-se no relatório da Polícia Metropolitana de Londres.

O homem chegou a alegar que a vítima consentiu o ato sexual, mas o testemunho do cidadão francês em questão e as imagens de videovigilância permitiram refutar essas alegações, concluíram as autoridades.

"As mulheres deveriam ser livres para desfrutar de uma noite fora sem medo de agressão sexual ou violação. As ações de homens depravados como Johnston realçam o facto de que não pode haver trégua na nossa luta contra os perpetradores da violência sexual. A lei sobre o consentimento é clara: alguém consente com a atividade sexual apenas se concordar por escolha e tiver liberdade e capacidade para fazer essa escolha", disse Siobhan Blake, procuradora-chefe da Coroa.

Leia Também: Jovem judia agredida e assaltada em Londres. Duas adolescentes detidas