A Assembleia da República abriu portas esta terça-feira aos 230 novos deputados, eleitos nas legislativas de 10 de março. Inicia-se assim o novo ciclo legislativo e está agendada para esta tarde a eleição do novo presidente do Parlamento. Até lá, foi indicado António Filipe, o deputado mais antigo, para presidir aos trabalhos.
Joaquim Miranda Sarmento, em representação do partido mais votado, deu inicio à sessão, dando "as boas-vindas aos deputados", e desejando "bom trabalho para que nas divergências mas naquilo que é o chão comum todos possamos contribuir para resolver os problemas que afetam o dia-a-dia dos portugueses e para que em 2028, quando termina a legislatura, o país possa estar melhor".
Na ausência do presidente cessante - Augusto Santos Silva, do PS, que falhou a eleição - Miranda Sarmento chamou a presidir provisoriamente e até à eleição do novo presidente, o deputado "com mais dias de função", no caso o comunista António Filipe, que foi aplaudido por todas as bancadas à exceção da do Chega.
"Quanbdo aos 26 anos entrei pela primeira vez na Assembleia da República, estava longe de imaginar que me iria acontecer isto na vida", declarou António filipe. Foram chamados para secretariar a mesa provisória os deputados José Cesário, indicado pelo PSD e Palmira Maciel, indicada pelo PS.
A primeira iniciativa do Parlamento foi a votação do projeto de resolução que constitui a comissão eventual de verificação de poderes dos deputados eleitos. Esta Comissão é constituída por seis deputados do PSD, seis do PS, três do Chega, um da Iniciativa Liberal, um do BE, um do PCP, um do Livre e um do CDS e vai avaliar eventuais incompatibilidades dos eleitos.
Será produzido um relatório que será apreciado durante a tarde, quando será, também, eleito o novo presidente da Assembleia da República, cargo para o qual o PSD indicou José Pedro Aguiar Branco.
Os trabalhos retomam às 15:00 quando acontecerá, formalmente, a tomada de posse.
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