O tema surge numa altura em que as partes, Novobanco e Fundo de Resolução (FdR), tentam exaustivamente um acordo para antecipar o fim do Acordo de Capitalização Contingente. Acordo esse que precisa do aval do Ministério das Finanças.
Se não houver um acordo entre o Fundo de Resolução e o Novobanco, o Estado poderá ter de ficar com os 11,46% do banco, que detém através da Direção Geral do Tesouro, depois da Lone Star o Fundo de Resolução venderem a instituição financeira.
O que, sendo uma posição minoritária, num contexto de venda em bloco das ações, perderia valor. Por isso o Fundo de Resolução alertou o Governo para a necessidade de se incluir a Direção Geral do Tesouro nos mecanismos de drag-along e de tag-along, previstos no Acordo Parassocial celebrado entre o Fundo de Resolução e a Nani Holdings, em 2017, quando o fundo tinha 25%.
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