Número de mortos em ataque a edífico em Damasco sobe para 13

7 meses atrás 59

Entre as vítimas mortais do ataque, que aconteceu no sábado, contam-se "cinco iranianos, quatro sírios, contratados pelas milícias iranianas, dois libaneses e um iraquiano", bem como um civil sírio, de acordo com aquela Organização Não Governamental (ONG), que tem sede no Reino Unido, mas conta com uma ampla rede de colaboradores no terreno.

Segundo o OSDH, o ataque, sobre o qual Israel ainda não de pronunciou, destruiu um edifício de quatro andares, situado no bairro de Mezze, um dos mais ricos da capital síria.

Neste bairro, onde se situam várias embaixadas e escritórios da Organização das Nações Unidas (ONU), vivem, segundo o OSDH, elementos da Guarda Revolucionária iraniana, do movimento Jhiad Islâmica palestiniano e do grupo xiita libanês Hezbollah.

Nas últimas semanas, Israel foi acusado de ter levado a cabo operações contra alvos precisos, provocando a morte de um responsável iraniano na Síria e do 'número dois' do Hamas no Líbano, o que faz temer uma expansão da guerra contra o movimento islamita palestiniano Hamas em Gaza.

Em comunicado, os Guardas da Revolução, exército ideológico do Irão, acusaram Israel de ter atacado Damasco com "aviões de combate".

Ainda de acordo com o OSDH, com o ataque de sábado aumenta para 90 o número de militares mortos em pelo menos 14 ataques israelitas em território sírio, desde 07 de outubro, dia em que o Movimento de Resistência Islâmica (Hamas), que desde 2007 controla a Faixa de Gaza, levou a cabo um ataque em território israelita.

Nesse dia, 1.140 pessoas foram mortas, na sua maioria civis mas também perto de 400 militares, segundo os últimos números oficiais israelitas. Cerca de 240 civis e militares foram sequestrados, com Israel a indicar que 127 permanecem no enclave.

Em retaliação, Israel, que prometeu destruir o movimento islamita palestiniano, bombardeia desde então a Faixa de Gaza, onde, segundo o governo local, já foram mortas cerca de 25.000 pessoas - na maioria mulheres, crianças e adolescentes - e feridas mais de 60.000, também maioritariamente civis.

A ofensiva israelita também tem destruído a maioria das infraestruturas de Gaza e perto de dois milhões de pessoas foram forçadas a abandonar as suas casas, a quase totalidade dos 2,3 milhões de habitantes do enclave, controlado pelo Hamas desde 2007.

A população da Faixa de Gaza também se confronta com uma crise humanitária sem precedentes, devido ao colapso dos hospitais, o surto de epidemias e escassez de água potável, alimentos, medicamentos e eletricidade.

Desde 07 de outubro, pelo menos 365 palestinianos também já foram mortos pelo Exército israelita e por ataques de colonos na Cisjordânia e Jerusalém Leste, territórios ocupados pelo Estado judaico, para além de se terem registado 5.600 detenções e mais de 3.000 feridos.

Leia Também: Ataque na Síria faz 10 mortos, incluindo quatro responsáveis iranianos

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