O desafio do jornalista norte-americano libertado. "Putin, aceita dar-me uma entrevista agora?"

2 meses atrás 53

(em atualização)

A Federação Russa permitiu que o jornalista saísse com os papéis que escreveu enquanto esteve detido, as cartas e o rascunho de um livro em que trabalhou. No entanto, as autoridades russas entregaram a Evan Gershkovich uma folha de papel e exigiram que o repórter escrevesse um pedido de clemência dirigido a Vladimir Putin.

Os 16 meses de cadeia permitiram ao jornalista norte-americano aprimorar a língua russa e, depois de cumprir o que foi exigido que escrevesse, na última linha deixou uma pergunta ao presidente russo. "Putin, aceita dar-me uma entrevista, agora que fui libertado?", foi a questão endereçada ao presidente russo pelo jornalista norte-americano.

O governo alemão, citado pela agência Reuters, confirmou a libertação de 15 pessoas “presas injustamente na Rússia".

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, afirmou que "fiquem longe os inimigos que deixaram a Rússia e que os amigos possam voltar para casa".

A qualquer momento Joe Biden vai fazer uma declaração, mas para já o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, disse que “Paul Whelan, Evan Gershkovich e Alsu Kurmasheva estão a caminho dos Estados Unidos para se reunirem com as suas famílias”.

Paul Whelan, Evan Gershkovich, and Alsu Kurmasheva are on their way to the United States to reunite with their families. I’m grateful for all of those who worked to secure their freedom and for our allies and partners who made this deal possible.

— Secretary Antony Blinken (@SecBlinken) August 1, 2024
O repórter do Wall Street Journal dos EUA, Evan Gershkovich, e o ex-fuzileiro naval, Paul Whelan, estavam entre os 26 prisioneiros dos Estados Unidos e da Rússia que foram libertados na sequência de negociações mediadas pela Turquia.
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