«O GD Chaves tem um avançado com nove golos, enquanto a equipa tem 18»

Na conferência de imprensa de antevisão ao jogo com o GD Chaves, Rúben Amorim falou sobre o próximo adversário do Sporting e lembrou que, neste tipo de jogos, não interessa em que posição é que o adversário se encontra. Além disso, não abriu o jogo no que toca ao mercado, mas abordou um possível empréstimo de Dário Essugo.

«Acho que vamos encontrar um bloco mais baixo nos primeiros minutos. Conversamos com os jogadores e demos o exemplo do Portimonense. Vencemos o jogo, mas podíamos ter empatado. O GD Chaves tem um avançado com nove golos, enquanto a equipa tem 18 no total.»

«É muito forte de cabeça, portanto vão cruzar algumas vezes. Basta ver como jogaram no Estádio do Dragão e em Famalicão. Nós temos estado um bocado abaixo nas bolas paradas, um aspeto em que eles são fortes», referiu, antes de falar do regresso (aos poucos) de Sebastián Coates.

«Sentiu-se bem. Antes do jogo com o CD Tondela, tinha treinado poucas vezes com a equipa. Aqueles 30 minutos finais estavam controlados, portanto, não teve assim tanto trabalho. Esta semana, já voltou à normalidade, está preparado para ir a jogo e cada vez melhor», argumentou. No que toca a Marcus Edwards, o técnico referiu que o extremo inglês está em dúvida para o duelo. «Ontem não treinou e ainda se sente em baixo, mas vai viajar connosco, pois não perdeu assim tantos treinos. É um jogador importante, quer seja a titular ou a sair do banco de suplentes.»

Questionado sobre um possível «relaxamento» quando o Sporting, está a ganhar, o treinador explicou que é «normal». «As pessoas podem pensar nisso e os jogadores têm de ser chamados à atenção. O golo do CD Tondela podia ter sido evitado, mas nem foi dos jogos em que senti maior relaxamento. Temos de perceber que jogo vamos enfrentar, pois não vamos ter o conforto de jogar em Alvalade, onde temos tido excelentes exibições. Eles sabem que este jogo é um extra e os jogadores foram avisados.»

«Defendo bastante os meus jogadores na altura de renovar contrato»

Rúben Amorim recusou comentar as palavras de Vítor Baia, que acusa Viktor Gyokeres de ser expulso poucas vezes, e deixou uma palavra aos seus atletas.

«Não comento palavras sobre pessoas de outros clubes. Defendo os meus atletas, sobretudo na altura de renovarem contrato. Talvez no aspeto da arbitragem sintam que não os defendo, mas tenho de manter-me como sou», explicou.