Apresentada no início de 2023, a central nuclear modular da Hitachi deverá ser instalada nos EUA, Canadá e Polónia
Parece que as notícias do fim da fissão nuclear foram claramente exageradas. Com os objetivos da descarbonização cada vez mais exigentes, uma nova geração de centrais começa a ser aceite por investidores, políticos e cidadãos, seguindo a lógica do menos é mais
O texto final da COP28 pode ter sido uma deceção para quem esperava limitações claras aos combustíveis fósseis. Mas para a opção pelo nuclear representou um momento de vitória. “Um evento histórico”, classificou a Agência para a Energia Nuclear. Após duas semanas de discussão no Dubai, no documento adotado reconhece-se a necessidade de reduzir substancialmente as emissões de gases com efeito de estufa, acelerando o desenvolvimento de soluções de baixas emissões, nas quais se inclui o nuclear, sublinha a agência intergovernamental da OCDE.
Nos anos 50 do século passado, só na América, as centrais nucleares alimentavam 300 mil lares, lembra a revista MIT Technology Review. “A décadas de crescimento seguiram-se décadas de declínio, à medida que acidentes, desperdício e o alto custo de construção de reatores nucleares os tornaram comercial e politicamente tóxicos”, diz-se na publicação que assinala a mudança de perspetiva que tem vindo a acontecer desde o início do século e coloca a empresa americana de reatores nucleares, NuScale, na lista das 15 tecnológicas na área do clima a merecer atenção.
Começa a haver evidência de que o cem por cento renovável aumenta o custo da eletricidade. É preciso pensar na energia de uma forma abrangente e global
Bruno GonçalvesArtigo exclusivo para assinantes da Exame Informática Já é assinante? Faça login AQUI
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