"O país que não se esquece": Mortágua confiante na memória dos portugueses sobre o PSD

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Eleições Legislativas

A líder bloquista comentou as palavras de Pedro Passos Coelho sobre a imigração e insegurança, e lembrou ainda o Executivo social-democrata, que governou entre 2011 e 2015.

A coordenadora do Bloco de Esquerda (BE), Mariana Mortágua, considerou esta terça-feira "um disparate de todo o tamanho" a associação entre imigração e insegurança feita por Passos Coelho, defendendo que esta ideia é uma "mentira desmentida por todos os factos".

Sobre os resultados das eleições naquele distrito, Mortágua mostrou-se "muito confiante" num bom desfecho.

"Eu acredito que tudo é possível, inclusive recuperar o segundo deputado, acredito no melhor resultado possível", afirmou.

Questionada sobre se o discurso de Passos Coelho pode significar uma aproximação ao Chega, a líder do BE afirmou que já se ouviu "tudo e o seu contrário do PSD".

"Sabemos que ninguém se quer sentar ou ninguém diz que se quer sentar com André Ventura e isso ficou muito claro nos debates. Sabemos também que o PSD vai flertando com estas ideias e levantando medos, nomeadamente sobre a imigração, que são irresponsáveis, que são falsos, que não têm qualquer contacto com a realidade ou com os factos", criticou.

Mortágua foi confrontada com as declarações de Luís Montenegro que, numa ação de campanha, prometeu que se demite caso corte um cêntimo nas pensões.

"Já ouvi um líder do PSD prometer que não ia cortar reformas, o país ouviu e conheceu um PSD que disse que não ia tocar num cêntimo dos salários e o que fez foi cortar reformas, foi cortar salários, foi desrespeitar quem tinha trabalhado toda uma vida e há um país que não se esquece disso", defendeu.

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