Heather Boesch, diretora executiva da IDEO, a mais importante empresa de design e estratégia do mundo, esteve em Lisboa e falou ao JE sobre a perceção da marca Portugal nos EUA. O potencial é imenso, falta foco e ‘storytelling’.
Há um detalhe que não vão descobrir na minha nota biográfica; tornei-me espia por mero acaso”. O tom bem-humorado de Heather Boesch, diretora executiva da IDEO, referência maior no universo do design e estratégia empresarial, fez-nos companhia durante a conversa com o JE à margem da Luxury Brands Summit, em Lisboa. E o que faz esta mulher que gosta de brincar aos “espiões”? Combina a sua formação em arquitetura e economia com consultoria a startups, universidades e governos nas áreas da inovação e empreendedorismo, e voltou à academia que a conheceu como aluna, Harvard, para ensinar design innovation.
A especialidade de Heather Boesch é ajudar as organizações a evoluir dando resposta às mudanças culturais, geracionais e tecnológicas, através da inovação centrada no cliente, para satisfazer as expectativas em rápida evolução dos consumidores globais. E o impacto “sísmico destas mudanças”, diz, é ainda mais relevante quando se trata de um país.
Dois exemplos. O ‘dueto’ França e perfume cativa muito mais do que o mesmo perfume estar associado à Alemanha, que sairá por cima se falarmos em automóveis. Tal como um gadget high-tech “Made in Japan” bate aos pontos um idêntico “Made in Italy”. O mote está dado: a marca é um ‘nome’ que tem poder. Poder para quê? Para acrescentar valor e credibilidade, e para tornar um produto, serviço, empresa, país, apetecível, desejável. Ora, o que pensa a diretora executiva da IDEO sobre a ‘marca Portugal’? A narrativa é consistente?
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