“O regulamento de IA procura impor o cuidado ao longo de todo o ciclo, à semelhança do que acontece com o medicamento”

6 meses atrás 100

A legislação só por sí não é suficiente para evitar o mau uso da tecnologia, admite a advogada. Parte da responsabilidade está com as empresas Foto: Luís Barra

Ao longo dos 25 anos de carreira, a advogada Magda Cocco tem-se focado nos temas tecnológicos, com destaque para o trabalho no Centro para a IA Responsável. Pôr Portugal no mapa da Inteligência Artificial é o objetivo do consórcio financiado pelo PRR

Em mais de 25 anos de carreira dedicada à tecnologia, a advogada do escritório Vieira de Almeida & Associados já trabalhou em muitas áreas críticas, como o Regulamento Geral de Proteção de Dados, a legislação do espaço em colaboração com diferentes governos e agora, através da sua participação no Centro para a IA Responsável, o consórcio liderado pela tecnológica portuguesa Unbabel, na regulação do ‘bicho’ Inteligência Artificial. Encontrar uma linguagem comum, percetível por todos, doutores e engenheiros, é um dos principais desafios nestas matérias, admite. E para começo de conversa fica o esclarecimento: “o termo Inteligência Artificial é enganador! O que está em causa é o chamado machine learning. A palavra inteligência transporta-nos para uma característica humana e não é disso que se trata. Não queremos uma inteligência igual à nossa, mas algo que a complemente.”

Como é que uma sociedade de advogados acabou a integrar o Centro para IA Responsável, ao lado de empresas tecnológicas e universidades de engenharia?

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