O sonho portista passa por San Juan

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É já com o dia de sábado em andamento que o FC Porto vai entrar em pista no mítico Aldo Cantoni, em San Juan e começar a sua aventura na Taça Intercontinental, enfrentando o Lomas de Rivadavia. Os dragões são campeões europeus em título e vencedores da Taça Continental. Agora, a equipa de Ricardo Ares quer completar o pleno. Na próxima madrugada disputa-se a meia-final e a final vai ser na madrugada de domingo para segunda-feira.

Instalados na cidade que reclama para si o título de ser o berço do hóquei desde quarta-feira, o FC Porto procura um lugar na final da Taça Continental no jogo contra o Lomas de Rivadavia, finalista vencido da competição sul americana. Num formato muito idêntico à taça Continental, que junta vencedores e vencidos das duas provas europeias, a Taça Intercontinental seria disputada entre vencedores e vencidos da WSE Champions League (FC Porto e Valongo) e do Campeonato Sul Americano de Clubes (UVT e Lomas Rivadavia).

O Valongo abdicou de participar na competição e a World Skate convidou Oliveirense e FC Barcelona, semifinalistas da WSE Champions League, mas só os catalães se mostraram interessados em marcar presença e como tal a outra meia-final vai colocar em oposição o conjunto espanhol diante do UVT.

FC Porto e FC Barcelona são amplamente favoritos em chegar à final e reeditar a edição de 2018. As duas equipas argentinas ainda estão numa fase muito inicial da temporada, mas a grandeza dos jogos que terão pela frente nos próximos dias serão sempre uma motivação para a superação.

Ricardo Ares falou à imprensa na Argentina @FC Porto

Ricardo Ares, treinador do FC Porto fez a antevisão à imprensa em pleno estádio Aldo Cantoni e sublinhou a ambição portista: «Poder ser campeão do mundo de clubes num estádio como este, com toda a paixão que se sente pelo hóquei em patins, é um autêntico privilégio. Da nossa parte, vamos com toda a ambição de conquistar este título, mas também com a humildade de termos presente que ainda temos as meias-finais para disputar.»

O técnico basco, que levou os dragões ao título mundial em 2021, falou na necessidade haver humildade, por parte da sua equipa: «Vimos com humildade e com a ambição de ganhar um título, mas temos de ganhar uma meia-final e uma final para o conseguirmos. Não existe nenhum sentimento de vingança pela final perdida contra o Barcelona em 2018, pois são dois clubes grandes que estão constantemente presentes nestes momentos e nestas competições. Não falaria de vingança, mas sim de ambição.»

Gonçalo Alves, capitão portista, foi a voz, ao Porto Canal, da ambição do grupo: «Este é um pavilhão mítico do hóquei em patins. É a terceira vez que cá venho e à terceira temos de levar daqui o troféu. É uma pressão boa poder jogar perante tanta gente que gosta de hóquei em patins. Se pudermos proporcionar um bom espetáculo, ainda melhor, mas o mais importante é ganharmos e estarmos na final de domingo.»

Uma competição com altos e baixos

A Taça Intercontinental tem sido uma espécie de parente pobre da entidade internacional do hóquei em patins. Em mais de 40 anos de história, a prova tem sido muito oscilante no modalidade competitivo.

O FC Porto venceu a prova em 2021, depois de bater o Sporting @FC Porto

A juntar-se a isso, as duas últimas edições foram disputadas, apenas, por clubes do velho continente. O FC Porto venceu o Sporting em 2021 e em julho último, o Trissino ganhou ao Valongo. Foi em 2018 a última vez que a prova juntou vencedores e vencidos dos dois continentes. O FC Barcelona bateu o FC Porto numa final realizada, igualmente, em San Juan.

O FC Barcelona está destacado na lista de vencedores, com oito vitórias e o Liceo da Corunha aparece a seguir com seis. O Benfica é a equipa portuguesa que mais vezes levantou o troféu, foram duas, enquanto que OC Barcelos e FC Porto já venceram uma vez cada um.

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