David Antunes, CEO da Makro, refere em entrevista ao JE que a estratégia do grupo para 2024 assenta em quatro pilares: estender a força de vendas, diferenciar e simplificar os produtos, desenvolver sinergias com a Aviludo e apostar na formação de pessoas. “Não vamos reinventar a roda, vamos fazer mais do que já fazemos, mas de forma mais competente e profissional”, diz.
Depois de em 2023 ter registado um volume de faturação de 553 milhões de euros, correspondente a um aumento de 12% face a 2022, a Makro tem como objetivo duplicar este valor até 2030. Esta ambição é expressa por David Antunes, CEO da retalhista, numa entrevista ao JE em que aborda também a estratégia para este ano.
Que balanço faz de 2023?
Foi um bom ano para nós. Apresentamos um crescimento face ao ano anterior de 12% a nível nacional. O volume de faturação foi de 553 milhões de euros. Em 2018, quando peguei na empresa, faturávamos 360 milhões e em cinco anos passamos para 550. O objetivo passa por duplicar o volume até 2030. Esse é o objetivo do grupo. Em termos globais, temos uma estratégia chamada ‘score’, em que cada país tem um plano de ação local, mas basicamente passa por duplicar o tamanho da empresa. É com esse propósito que trabalhamos. Neste espaço de cinco anos, passámos de 22% de marca própria para 34%. A companhia, em termos de estratégia, está claramente a criar muito mais competência. Está a profissionalizar-se para servir estes canais. É uma estratégia multicanal e multisserviço, porque temos o cash and carry, o food service e o online, que é o marketplace.
Em 2023 a faturação foi de 553 milhões. Para este ano qual é o objetivo?
Gosto de números redondos. A ideia para este ano será chegar aos 600 milhões de euros.
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